Hoje
venho compartilhar com meus leitores a resenha do Livro “Procura-se um
inventor” do escritor paraense Daniel Leite, que aborda as aventuras de Ítalo
um garoto de oito anos, em descobrir o universo mágico das palavras. Respeitando
a compreensão leitora da criança, o autor aborda alguns temas presentes no
quotidiano infantil, utilizando uma linguagem acessível a esse público, tanto
verbal como visual.
Sendo
assim, embora o livro tenha sido escrito por um adulto é possível observar a
valorização do pequeno leitor, mostrando o sonho, a fantasia, e o devaneio que
são frequentes na rotina de uma criança.
O
universo da leitura deve ser compreendido como um instrumento que permite a
interpretação e a compreensão daquilo que se lê. A importância de aproximar as
crianças dos livros de Literatura infantil é hoje praticamente um consenso
entre pais e professores para que os pequenos desenvolvam o gosto pela leitura.
Desse modo, a Literatura infantil se configura não só como instrumento de
formação conceitual, mas também pode oferecer na mesma medida, elementos que
podem neutralizar a manipulação do sujeito pela sociedade.
RESENHA
A
obra Procura-se um inventor, tem como
enredo linear o universo mágico de Ítalo, o menino que descobriu o mundo mágico
das palavras, após a aula de Língua portuguesa, cuja temática abordada foi à
arte de contar histórias. A maneira como
a professora contou as histórias fez com que o menino ficasse cada vez mais
encantado e curioso com esse universo mágico da fantasia. Com a curiosidade
aguçada Ítalo começou a pensar na criação das palavras e chegou à conclusão que
o mundo só existe porque as histórias são contadas.
É em busca de respostas que
Daniel Leite convida o leitor a ajudar o pequeno Ítalo, a encontrar o inventor
das palavras, através de indagações, quase sem respostas, sem verdades plenas e
absolutas. A investigação de Ítalo, sobre o inventor das palavras começa quando
ele chega a casa e pergunta à mãe: “ Quem inventou as palavras?.
É em busca de respostas que
Daniel Leite convida o leitor a ajudar o pequeno Ítalo, a encontrar o inventor
das palavras, através de indagações, quase sem respostas, sem verdades plenas e
absolutas. A investigação de Ítalo, sobre o inventor das palavras começa quando
ele chega a casa e pergunta à mãe: “ Quem
inventou as palavras?. Com o
carinho habitual de mãe respondeu aos questionamentos contando novas histórias,
confundindo cada vez mais as ideias do garoto, fazendo-o viajar pelo universo
da imaginação.
Como as respostas de sua mãe
não o convenceram, restava perguntar ao pai, sobre a invenção das palavras. E
para sua surpresa, tem como resposta muitas outras histórias, algumas envolvem
a infância de seu pai, fazendo-o relembrar as belezas do Arquipélago marajoara
onde reside seu avô, outras envolvem escritores que dedicaram suas vidas
escrevendo sobre as belezas da Amazônia.
Depois de várias
indagações finalmente ouve como
resposta: “Quem não lê meu filho, fica sem saber desse mundo secreto e
iluminado que as palavras oferecem”. “Quem não lê fica sem enxergar as mais
belas imagens que o entrelaçado das letras nos possibilita.” As respostas
obtidas através da conversa com os pais não foram suficientes para diminuir a
curiosidade do garoto, que continuou aceso, tentando descobrir o universo
mágico das palavras. Essa curiosidade só foi sanada depois de estar deitado
quase dormindo é que pensou que as palavras são um sonho. “ Sonhar é ler. Ler é
sonhar. Viver”.
BIBLIOGRAFIA
DO AUTOR
O autor desta obra é Daniel da Rocha Leite, nasceu
no Rio de Janeiro veio aos dois meses de idade para Belém. É advogado,
licenciado pleno em Letras, com habilitação em Língua Alemã. Possui
especialização em Língua Portuguesa e Análise Literária, Mestre em comunicação,
linguagens e cultura.
Daniel ganhou o prêmio Sesc de poesia Carlos Drumond
de Andrade- DF, Edição 2007, com a poesia “Travessia para um abraço”. Conta com
oito livros publicados: “Aguas Imaginárias”- Contos ( Prêmio IAP /2004); “Casa
de Farinha e outros mundos” – Infanto-juvenil (Secult-Pa/2007);
“invisibilidades” – Contos (Prêmio IAP/2007); “Girândolas”- Romance ( Prêmio Mac-Dowell
– Academia Paraense de Letras/ 2008); “Procura-se um Inventor” –
Infanto-juvenil ( Prêmio Rafael Costa – Academia Paraense de Letras/2010).
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