Neste post vou compartilhar um pouco dos conhecimentos adquirido nas minhas leituras, nos vídeos e filmes relacionados à educação especial. Sendo especializada na área, tudo o que “diferente” me chama a atenção. Neste caso, o filme “O primeiro da classe” (Front of the Class) evidencia a síndrome de Tourette, que não é muito comum entre os alunos especiais que frequentam as escolas brasileiras.
Vale a pena ressaltar aqui que o que vou publicar não são conhecimentos médicos científicos, e sim uma pequena resenha do filme para que meus leitores possam saber um pouco mais sobre esse assunto.
A síndrome de Tourette (ou
“Síndrome de la Tourette”), é um transtorno neuropsiquiátrico, possivelmente
hereditário, caracterizado por tiques, reações rápidas, espasmos ou
vocalizações que ocorrem repetida e involuntariamente. Esses transtornos causam
constrangimento ao portador como: preconceito, limitação, frustração, culpa,
motivação e falta de amor próprio.
“O Primeiro da Classe” é um
filme emocionante, inspirador, que eu como professora de educação especial recomendo
a todos aqueles que se interessam pelas áreas de saúde mental ou educação.
Encantador, tanto para adultos como para crianças.
.
RESENHA
O filme tem como ator principal James Joseph Wolk que dá vida ao professor Brad Cohen, personagem com a Síndrome de Tourette. Trata-se de uma história real, o filme foi rodado em Shreveport, Louisiana. Sua primeira exibição foi no canal americano CBS. Pois, a principio ele foi produzido para a televisão americana, que narra a história real de Brad Cohen, um professor americano que convive com a Síndrome de Tourette desde os 6 anos de idade. Dirigido por Peter Werne. “O Primeiro da Classe” é um filme que retrata a batalha de Brad, desde a infância até se tornar adulto e o preconceito que ele sofreu por ter Tourette.
O personagem Brad, no início
do filme, é um garoto reprimido, tímido que não tem um bom relacionamento com o
pai, mas conta com um irmão protetor e uma mãe que o apoia. Desde a infância,
ele sofre preconceitos devido a Síndrome de Tourette, na escola é
ridicularizado pelos colegas, sofre Bulling por parte da professora. Os médicos
nada sabiam sobre a sua doença, até que sua mãe resolveu pesquisar e descobriu
que ele sofria, então começaram os tratamentos. Depois de alguns anos e cansado
dos tratamentos sem solução, Brad resolve abandonar o acompanhamento médico. No
entanto, não deixou de estudar.
Quando se torna adulto Brad
começa a batalhar seu sonho que é ser professor, mas o preconceito encontrado por
sua síndrome foi tão grande, que ele foi rejeitado por 24 escolas. Apesar de
apresentar um excelente currículo, quando chegava para as entrevistas sempre
era reprovado. Depois de levar muitos nãos, uma escola resolveu apostar na sua
qualificação profissional e não como portador da síndrome de Tourette..
Com a profissão que sempre
sonhou, Brad parecia muito feliz, até que o pai de uma aluna da classe em que
ele dava aulas pediu que sua filha fosse transferida para outra turma, devido o
preconceito contra o professor. O pai da aluna garantiu que o professor não
teria capacidade de ensinar sua filha. Esse fato ocorrido na escola não
interferiu na confiança que a instituição tinha em Brad.
O relacionamento dos alunos
com professor Brad era de total aceitação, as crianças não manifestavam nenhum
tipo de preconceito. A turma de 2º ano que foi confiada ao professor Brad
haviam dois alunos que apresentavam necessidades especiais. Brad foi mostrando
todo seu potencial, e conquistando a confiança dos alunos com carinho e
dedicação. Toda sua dedicação lhe rendeu um premio de professor do ano.
Com sua carreira de
professor deslanchando, Brad conheceu uma jovem em um site de relacionamentos,
Nancy, e iniciou um relacionamento virtual, pois tinha muito medo de ser
rejeitado por causa da síndrome de Tourette. No entanto quando se conheceram
pessoalmente, o receio não se confirmou, pelo contrario Nancy o aceitou do
jeito que ele é começando o apoiar em
todos os seus projetos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário