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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

MÔNICA E O AMOR DE DEUS

 


Santa Mônica, alma generosa,

Suas preces de mãe, sempre zelosa,

Teceu laços de amor em oração,

Pelo filho, buscando a redenção.

 

O amor de Deus, tão vasto e profundo,

Como o oceano azul, sem fim, sem fundo,

Envolve-nos com ternura e calor,

Guiando-nos com um abraço de amor.

 

Santa Mônica, exemplo de fé,

Nas lutas da vida, não recuou sequer,

Sua crença na graça divina a guiou,

E em perseverança, ela triunfou.

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

POEMAS À SANTA MÔNICA

 

Meus alunos do 5º ano com idades entre 10 e 12 anos, receberam uma missão, escrever um poema sobre Santa Mônica e família. Eles cumpriram a missão que lhes foi dada, alguns formaram grupos, outros preferiram fazer o trabalho individual. O certo é que eles conseguiram, selecionei dois poemas de autoria deles, por isso resolvi compartilhar com os leitores e homenagear meus pequenos poetas. Como professora deles senti um orgulho imenso pelo trabalho realizado.

A escola na qual eles estudam é uma escola católica chamada Santa Mônica conveniada com Prefeitura Municipal, que faz parte de um projeto da Ordem dos Agostinianos Recoletos no Brasil. Durante esta semana foram desenvolvidas atividades culturais e folclóricas por todas as turmas, desde o 1º ao 9º ano, para serem apresentadas em um Saral no encerramento da semana Agostiniana, que começou no dia 22 de agosto e teve o  encerramento dia 27 no dia de Santa Mônica.

 

Poema à Santa Mônica

Autores: Maria Eduarda Amaral da Costa

Ana Beatriz Lopes da cruz

Davi Lima Gomes

 

Mônica como cristã exemplar que era,

Com o coração cheio de carinho e amor,

Rezava o tempo todo pedindo a conversão

Da família que tanto amou.


Teve esposo e três filhos, mas um deles lhe preocupou,

O nome dele é Agostinho e algum desgosto lhe causou.

 

Mas como toda mãe o seu joelho dobrou,

Orou pedindo â Deus Nosso Senhor

Que guiasse o seu filho no caminho do amor.

 

Poema Santa Mônica

Autor: (Bruno Farias Melo)

Santa Mônica é mãe de Santo Agostinho,

Que sempre lhe tratou com muito amor e carinho.

 

Santa Mônica  foi uma mãe exemplar,

Rezou por 33 longos anos,

Até seu filho mudar.

 

Santo Agostinho tinha sumido,

Mônica suplicou ajuda

De um santo conhecido.

 

Por causa dela Santo Agostinho

Converteu-se e passou a seguir a Deus.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

POEMA NAYÁ


Quero homenagear com esse poema canção do compositor e pianista paraense Waldemar Henrique, a menina mais esperta que conheço a ESTRELA NAYÁ, no alto de seus três anos de idade, ela conversava como uma adolescente, eu ficava encantada quando visitava sua casa e ouvia as conversas dela com o tio e com quem estivesse com ela. Não pense que era aquela conversa inocente que toda criança nessa idade costuma ter com adultos, com a Nayá você precisa entender de musica e dos passos de ballet, pois ela estuda a dança desde os dois anos de idade, já que a mãe dela é bailarina. Agora ela já está mocinha, faz dois anos que não a vejo. Por isso, resolvi homenagear a sobrinha preferida do meu esposo. Por ela ser uma menina extremamente inteligente, ter nome de guerreira e da estrela aquática mais bela que temos na Amazônia, (Vitória-Régia).

POEMA  NAYÁ

E o pajé passou cantando

Lá nas margens do Grande-Rio

De saudade, ia chorando

Pelo amor que lhe fugiu.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

POEMA ( A NOITE NA ILHA)


Dormi contigo toda a noite

junto ao mar, na ilha.

Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,

entre o fogo e a água. 

Os nossos sonos uniram-se

talvez muito tarde

no alto ou no fundo,

em cima como ramos que um mesmo vento agita,

em baixo como vermelhas raízes que se tocam. 

0 teu sono separou-se

talvez do meu

e andava à minha procura

pelo mar escuro

como dantes,

quando ainda não existias,

quando sem te avistar

naveguei a teu lado

e os teus olhos buscavam

o que agora

— pão, vinho, amor e cólera —

te dou às mãos cheias,

porque tu és a taça

que esperava os dons da minha vida. 

Dormi contigo

toda a noite enquanto

a terra escura gira

com os vivos e os mortos,

e ao acordar de repente

no meio da sombra

o meu braço cingia a tua cintura.

Nem a noite nem o sono

puderam separar-nos. 

Dormi contigo

e, ao acordar, tua boca,

saída do teu sono,

trouxe-me o sabor da terra,

da água do mar, das algas,

do âmago da tua vida,

e recebi teu beijo,

molhado pela aurora,

como se me viesse

do mar que nos cerca.


QUEM FOI PABLO NERUDA

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O SENTIDO DO NATAL

 


Ah, se os homens realmente compreendessem,

O verdadeiro sentido do Natal,

Se os seres humanos se amassem com igualdade,

Demonstrassem amor, solidariedade, união e paz,

O mundo não seria tão desigual.

 

Natal poderia ser todos os dias,

Pra você pedir a Deus  pelos desvalidos

Se colocar no lugar de seu irmão,

Sentir misericórdia e compaixão,

Ajudar aqueles que mendigam por um pedaço de pão.

 

Natal é ser a luz que ilumina os corações vazios,

 a estrela que brilha na vida daqueles que buscam a paz,

 em sentir a alegria da família reunida em harmonia,

É seguir os passos de Jesus sempre  irradiando

Paz, amor , alegria, caridade e o perdão.

 

Natal é mais que luzes coloridas piscando,

É dia de comemoração sublime,

Tempo de renascimento e novas conquistas,

Época de reflexão e encanto, fraternidade e união.

 

Enfim, Natal é o dia o aniversário de Jesus,

Dia de agradecer a bondade e generosidade

Daquele que veio ao mundo para trazer

Paz e amor aos homens de boa vontade.


 


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Eu (Clarice Lispector)

 

Sou composta por urgências:

minhas alegrias são intensas;

minhas tristezas, absolutas.

Entupo-me de ausências,

Esvazio-me de excessos.

Eu não caibo no estreito,

eu só vivo nos extremos.

 

Pouco não me serve,

médio não me satisfaz,

metades nunca foram meu forte!

 

Todos os grandes e pequenos momentos,

feitos com amor e com carinho,

são pra mim recordações eternas.

Palavras até me conquistam temporariamente…

Mas atitudes me perdem ou me ganham para sempre.

 

Suponho que me entender

não é uma questão de inteligência

e sim de sentir,

de entrar em contato…

Ou toca, ou não toca.


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Poema TALVEZ



Talvez não ser,

é ser sem que tu sejas,

sem que vás cortando

o meio dia com uma

flor azul,

sem que caminhes mais tarde

pela névoa e pelos tijolos,

sem essa luz que levas na mão

que, talvez, outros não verão dourada,

que talvez ninguém

soube que crescia

como a origem vermelha da rosa,

sem que sejas, enfim,

sem que viesses brusca, incitante

conhecer a minha vida,

rajada de roseira,

trigo do vento,

 

E desde então, sou porque tu és

E desde então és

sou e somos…

E por amor

Serei… Serás… Seremos…

 

( Pablo Neruda )


sexta-feira, 24 de julho de 2020

O Entardecer

Foto by  Wanderlei Marques


“No entardecer dos dias de Verão, às vezes,

Ainda que não haja brisa nenhuma, parece

Que passa, um momento, uma leve brisa

Mas as árvores permanecem imóveis

Em todas as folhas das suas folhas

E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,

Tiveram a ilusão do que lhes agradaria…

Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!

Fôssemos nós como devíamos ser

E não haveria em nós necessidade de ilusão

Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida

E nem repararmos para que há sentidos … “

Poema de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)
No livro “O guardador de rebanhos”

Fernando Pessoa (1888-1935) foi um poeta e escritor português. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.


Não sei quantas almas tenho



Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

 

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

 

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.

( Fernando Pessoa )

 


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Paródia ( Canção do Exílio)





 Paródia ( Canção do exílio)   

Autora: Mara Marques 

Minha terra é uma beleza,
Tem lugares fabulosos,
Com bastante natureza,
Crianças morrendo de fome,
Ao lado de tanta riqueza..

O governo nada faz,
Pra acabar com essa tristeza;
A esmola que é dada,
Ameniza o sofrimento,
Mas não traz dignidade,
Para aqueles que queriam,
Era emprego de verdade.

Promessas até são feitas,
Repetem-se a cada pleito,
O povo vive iludido;
Só enxerga o que convém
Quando a eleição terminar
Não adianta lamentar,
Só resta a população aceitar.

Espero que algum dia
Possamos ter de verdade,
Igualdade para todos,
Sem miséria ou descaso,
Para aqueles que precisam,

Que de fato, minha terra,
Seja motivo de orgulho;
Para aqueles que vierem,
Visitar sua beleza.



sexta-feira, 19 de junho de 2020

Soneto 116


De almas sinceras a união sincera

Nada há que impeça: amor não é amor

Se quando encontra obstáculos se altera,

Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,

Que encara a tempestade com bravura;

É astro que norteia a vela errante,

Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora

Seu alfange não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.

Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

 

(William Shakespeare)