segunda-feira, 29 de agosto de 2022

POEMAS À SANTA MÔNICA

 

Meus alunos do 5º ano com idades entre 10 e 12 anos, receberam uma missão, escrever um poema sobre Santa Mônica e família. Eles cumpriram a missão que lhes foi dada, alguns formaram grupos, outros preferiram fazer o trabalho individual. O certo é que eles conseguiram, selecionei dois poemas de autoria deles, por isso resolvi compartilhar com os leitores e homenagear meus pequenos poetas. Como professora deles senti um orgulho imenso pelo trabalho realizado.

A escola na qual eles estudam é uma escola católica chamada Santa Mônica conveniada com Prefeitura Municipal, que faz parte de um projeto da Ordem dos Agostinianos Recoletos no Brasil. Durante esta semana foram desenvolvidas atividades culturais e folclóricas por todas as turmas, desde o 1º ao 9º ano, para serem apresentadas em um Saral no encerramento da semana Agostiniana, que começou no dia 22 de agosto e teve o  encerramento dia 27 no dia de Santa Mônica.

 

Poema à Santa Mônica

Autores: Maria Eduarda Amaral da Costa

Ana Beatriz Lopes da cruz

Davi Lima Gomes

 

Mônica como cristã exemplar que era,

Com o coração cheio de carinho e amor,

Rezava o tempo todo pedindo a conversão

Da família que tanto amou.


Teve esposo e três filhos, mas um deles lhe preocupou,

O nome dele é Agostinho e algum desgosto lhe causou.

 

Mas como toda mãe o seu joelho dobrou,

Orou pedindo â Deus Nosso Senhor

Que guiasse o seu filho no caminho do amor.

 

Poema Santa Mônica

Autor: (Bruno Farias Melo)

Santa Mônica é mãe de Santo Agostinho,

Que sempre lhe tratou com muito amor e carinho.

 

Santa Mônica  foi uma mãe exemplar,

Rezou por 33 longos anos,

Até seu filho mudar.

 

Santo Agostinho tinha sumido,

Mônica suplicou ajuda

De um santo conhecido.

 

Por causa dela Santo Agostinho

Converteu-se e passou a seguir a Deus.


quarta-feira, 29 de junho de 2022

A PROSA ROMÂNTICA BRASILEIRA

A prosa românica participa do mesmo projeto nacionalista da poesia, as semelhanças entre o romance Iracema e a poesia indianista de Gonçalves Dias; formada pelo intercurso dos elementos índio e europeu; a cor local, explorada nos mínimos elementos da linguagem descritiva, através do uso contínuo da analogia.

Entretanto a prosa romântica não se limitou ao indianismo. Em suas três décadas de evolução diversificaram os seus temas, num grande esforço para criar uma tradição literária brasileira. Por maiores restrições que se façam à literatura romântica, não se pode negar que ela logrou seus objetivos programáticos: todo o desenvolvimento posterior de nossa literatura é devedor do empreendimento pioneiro dos ficcionistas românticos.

Contrariamente à poesia, a prosa de ficção praticamente inexistiu durante o período colonial. Não temos autores em prosa com a qualidade que se pôde verificar na produção poética anterior à era romântica com Gregório de Matos, Claudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga ou Basílio da Gama. Na ausência de uma tradição, os autores românticos tiveram que partir do nada, restringindo-se necessariamente, aos modelos dos romances europeus, já bastantes difundidos entre nós na década de 1830.

terça-feira, 28 de junho de 2022

O ROMANTISMO NO BRASIL

 


A implantação do Romantismo no Brasil está ligado ao projeto de construção nacional. O s autores que se encarregaram da renovação dos padrões literários fizeram-no como quem cumpria uma missão civilizadora, contribuindo para dotar o novo país de uma expressão original e legítima dos sentimentos nacionais.

Em 1836, um grupo de brasileiros- Sales Torres Homem, Araújo Porto Alegre, Pereira da Silva e Gonçalves de Magalhães, sob a liderança deste último- lançou em Paris a Niterói, revista brasiliense. Os dois números dessa publicação pregavam a renovação da literatura brasileira pela adoção dos ideais românticos - sobretudo o nacionalismo e a religiosidade- e abandono dos padrões neoclássicos. No mesmo ano, Gonçalves de Magalhães publicou seu livro de poesias Suspiros poéticos e saudades, considerado a primeira obra intencionalmente romântica de nossa literatura.

O Romantismo teve uma duração de aproximadamente meio século, evoluindo por três gerações de poetas. O ano de 1881, como a publicação das Memórias póstumas de Braz Cubas, de Machado de Assis, e o Mulato, de Aluísio Azevedo, é considerado o marco inicial do Realismo-Naturalismo.

Primeira geração romântica brasileira

Domingos José Gonçalves de Magalhães (1811-1882) e Manuel Araújo de Porto Alegre (1806-1879), formados no período clássico, não conseguiram realizar o maior ideal do Romantismo- a liberdade expressiva. Apesar disso, foram responsáveis por um "programa" de renovação da literatura nos termos de uma proposta nacionalista.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

O TROVADORISMO

MOMENTO HISTÓRICO DO TROVADORISMO

Os historiadores costumam limitar o Trovadorismo entre os anos de 1189  a 1385. Mais importante que essas datas convencionais é saber que o Trovadorismo corresponde à primeira fase da história portuguesa: ao período da formação de Portugal como reino independente.

TROVADORISMO: conjunto de manifestações literárias contemporâneas à primeira dinastia – a dinastia de Borgonha ( 1109-1385).

Alguns aspectos da história da Península Ibérica são importantes para entendermos certas características das manifestações literárias do período:

- O Feudalismo, já em declínio, terá reflexões até mesmo na linguagem da poesia amorosa como veremos adiante. As cortes dos reis e dos grandes senhores feudais são os centros da produção cultural e literária.

- A reconquista do território, dominado pelos árabes desde o século VIII, faz prolongar, na nobreza ibérica, o espírito guerreiro e aventureiro das Cruzadas. Daí o gosto tardio em Portugal pelas novelas de cavalaria.

- Por ultimo, o profundo espírito religioso medieval, teocentrismo, que se refletirá tanto nas já citadas novelas de cavalaria como na poesia de temática religiosa ( Cantigas de Santa Maria, de D. Afonso X ) e nas hagiografias ( vidas de santos) e obras de devoção.

CRONOLOGIA DO TROVADORISMO

Início no século XII (1189)- Provável data da Cantiga da Ribeirinha, de Pai Soares de Taveirós. Supõe-se que esta seja a mais antiga das composições conservadas nos cancioneiros. Outras cantigas disputam essa primazia.

Término século XIV (1385) – Fim da dinastia de Borgonha.

A POESIA NO PERÍODO TROVADORESCO

quinta-feira, 9 de junho de 2022

LOBOS DENTRO DE MIM

Um velho avô disse ao neto, que veio a ele com raiva de um amigo. “Deixe-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que me fizeram tanto mal, sem qualquer arrependimento das consequências de seus atos. Todavia o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra esses sentimentos”.

E o avô continuou: “É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom não magoa. Vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende. Ele só lutará quando for certo fazer isso, de maneira correta. Mas o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo aas pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. É uma raiva inútil, pois ela não irá mudar coisa alguma! Algumas vezes é difícil conviver com esses dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”. O garoto fitou intensamente os olhos do avô e perguntou: “ Qual deles vence vovô?”. O velho sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento mais frequentemente dentro de mim”.

sábado, 4 de junho de 2022

O PENHASCO DAS VIOLETAS: O CONTO


Há muito tempo, em uma ensolarada tarde de primavera, Hime, a bela filha de um poderoso senhor feudal chamado Asano Zenbei, foi colher flores no penhasco Shimizu, conhecido como “Poço das Violetas”. Ao estender a fina mão, porém viu apontar dentre as flores, a cabeça negra de uma grande serpente da montanha, pronta para dar o bote. Apavorada, a menina soltou um grito de dor e caiu desfalecida.

Uma de suas acompanhantes, chamada Matsu, ouviu o grito da princesa e correu até ela. Encontrou-a sem sentidos, e ao seu lado, uma serpente toda enrodilhada. Prontamente, a ama jogou o seu cesto sobre a cobra, que sumiu dentre as folhagens. Logo, todas as criadas foram se aproximando e a rodearam, tentando reanima-la. Mas tudo em vão, a cada minuto Hime se tornava mais lívida e fraca. —Fiquem tranquilas minhas jovens. Ouviram uma voz masculina atrás de si. — Eu conheço um modo de ajudar a princesa, se não se importam.

Quando ergueram seus olhares, um suspiro de espanto correu entre as damas. A sua frente estava o mais belo jovem que seus olhos já haviam tido o prazer de avistar. Trajado todo de branco, como um “Onmyoji” (praticante da ciência natural e ocultismo inspirado na filosofia chinesa yin-yang). Ele sorria-lhes com uma confiança que tirou de todas as testas o sinal de preocupação.

A LENDA DA VIOLETA

De acordo com a lenda, havia um rei na Inglaterra chamado de Rei Frost (frio gelado). Em seu reinado era inverno rigoroso durante todo o ano e a população, sem recursos para se aquecer, padecia com o frio excessivo que o rei lhes impunha. Frost, em seu palácio, apreciava a paisagem gelada, como seu coração. Ele não tinha amigos, não era apreciado pelos seus súditos e sentia-se só. Acreditava ser sua obrigação desposar uma rainha, tanto para ter um herdeiro quanto para espantar a solidão em seu grande castelo.

Sendo assim, enviou seus serviçais para que saíssem em busca de uma linda e carinhosa jovem que o ajudasse a espantar a tristeza de seu frio coração. A busca demorou a dar resultados, já que sua fama não era das melhores. Após andarem incansavelmente por muitos dias, os emissários encontraram, em um distante povoado primaveril, uma linda camponesa que ali vivia com a sua família. A jovem era tímida, mas extremamente bela. Possuía profundidade no olhar. Era humilde, caridosa e delicada, sendo, deste modo, a suposta esposa ideal para o rei Frost. A bela jovem se chamava Violeta.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

O QUE É A LITERATURA?



A arte da literatura existe há alguns milênios. Entretanto, sua natureza e suas funções continuam objeto de discussão principalmente para os artistas, seus criadores.

A literatura, como qualquer outra arte, é uma criação humana, por isso sua definição constitui uma tarefa tão difícil.

O homem, como ser histórico, tem anseios, necessidades e valores que se modificam constantemente. Suas criações entre elas a literatura refletem seu modo de ver a vida e de estar no mundo. Assim ao longo da História, a literatura foi concebida de diferentes maneiras. Mesmo os limites entre o que é e o que não é literatura variam com o tempo.

Atualmente, não é comum incluir uma obra historiográfica ou um sermão religioso na arte literária.

Portanto, a definição mais abrangente possível, que atenda à concepção da literatura em nosso tempo:

Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.

A História da literatura

terça-feira, 31 de maio de 2022

OS GÊNEROS LITERÁRIOS


 

As tentativas de classificar as obras literárias em gêneros são muito antigas. Remontam a Platão e a Aristóteles.

A tradição fixou uma classificação básica de três gêneros, que englobam inúmeras categorias menores comumente chamadas de subgêneros:

·         Narrativo (ou épico)

·         Lírico

·         Dramático

O gênero lírico se faz o mais das vezes em versos. Mas os outros dois gêneros – o narrativo e o dramático- também podem ser escritos nessa forma, embora modernamente se prefira a prosa.

As características do gênero narrativo

Podemos definir a obra narrativa como o relato de um enredo imaginário ou não, situado num tempo e num lugar determinados, envolvendo uma ou mais personagens.

Quanto à estrutura, ao conteúdo e à extensão, podemos classificar as obras narrativas em romances, contos, novelas, poemas épicos, crônicas, fábulas etc.

Quanto à temática, as narrativas podem ser histórias policiais, de amor etc.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Lenda da flor de Lotus

Certo dia quatro irmãos lendários reuniram-se para uma conversa, à beira de um lago de águas tranquilas, cercado por belas árvores e coloridas flores, Eram eles o Fogo, a Terra, a Água e o Ar.

Como eram raras as oportunidades de estarem todos juntos, comentavam como haviam se tornado presos a seus ofícios, com pouco tempo livre para encontros familiares. A Água lembrou aos irmãos que estavam cumprindo a lei divina, e este era um trabalho que deveria lhes trazer o maior dos prazeres. Assim, aproveitaram o momento para confraternizar e contar, uns aos outros, o que haviam construído – e destruído – durante o tempo em que não se viam.

Estavam todos muito contentes por servirem à criação e poderem dar sua contribuição à vida, trabalhando em belas e úteis formas. Então se lembraram de como o homem estava sendo ingrato. Construído ele próprio pelo esforço destes irmãos, não dava o devido valor à vida. Os irmãos chegaram a pensar em castigar o homem severamente, deixando de ajudá-lo. Mas, por fim, preferiram pensar em coisas boas e alegres.

Antes de se despedir, decidiram deixar uma recordação ao planeta deste encontro. Queriam criar algo que trouxesse em sua essência a contribuição de cada um dos elementos, combinados com harmonia e beleza. Sentados à beira do lago, vendo suas próprias imagens refletidas, cada um deu sua sugestão e muitas ideias foram trocadas. Até que um deles sugeriu que usassem o próprio lago como origem.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

LENDA DO AÇAÍ

Há muito tempo em uma tribo muito numerosa que ocupava a região onde hoje fica a cidade de Belém, no Estado do Pará. Os alimentos eram escassos e a vida tornava-se cada dia mais difícil com a necessidade de alimentar os índios da tribo.

Foi aí que o cacique da tribo, chamado de Itaki tomou uma decisão muito cruel. Ele resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento de índios da sua tribo.

Um dia, no entanto, a filha do cacique, que tinha o nome de Iaçã, deu à luz uma linda menina, que também teve de ser sacrificada. Iaçã ficou desesperada e todas as noites chorava de saudades de sua filhinha.

ROMANTISMO EM PORTUGAL

CONTEXTO HISTÓRICO

Na Europa, o fim do século XVII e o início do século XIX assistem a grandes mudanças, entre as quais a crise das monarquias nacionais absolutistas e a Revolução Francesa, que teve como consequências:  a disseminação dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; a ascensão da burguesia ao poder; o surgimento do Liberalismo em política, moral, economia e arte; uma nova escala de valores, com o predomínio do interesse pelo enriquecimento; transformações históricas, sociais e culturais.

Em Portugal, o Romantismo surge no século XIX. Temendo a invasão francesa, em decorrência do Bloqueio Continental, em 1808 a corte portuguesa havia se transferido para o Brasil dando início a um trabalho de reestruturação do país, o que começou a propiciar a independência de sua colônia, que ocorreu finalmente em 1822.

O início do Romantismo em Portugal é marcado com a publicação, em 1836, de A Voz do Profeta, de Alexandre Herculano, sendo na sequência lançada a primeira revista romântica portuguesa, o Panorama, em 1837 Embora em 1825 tenha sido publicado Camões, obra de Almeida Garret, pode-se datar a o início  do Romantismo a partir de 1836. Isso porque somente na sequência da obra de Alexandre Herculano tenham surgido outras obras com as características do novo estilo literário, considerando-se a obra de Garret uma obra de estreia e singular desse período histórico. Portugal vive um período de turbulências e instabilidade: a primeira metade do século XIX é marcada por vários acontecimentos conflitantes: 1808 -1821: vinda da família real para o Brasil; 1820: revolta do exército - início do período conhecido com "Vintismo"; 1822: Nova Constituição, com o regresso de D. João VI; Independência do Brasil - piora da situação política portuguesa; 1822 a 1833: disputas pelo poder entre irmãos - clima de desordem; 1847: início do governo da Regeneração, apoiado pela burguesia - maior estabilidade; quadro social desolador: economia agrícola; 80% da população analfabeta; exílio voluntário de vários intelectuais, como Almeida Garrett e Alexandre Herculano.

ORIGENS DO ROMANTISMO

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

O QUE É DISORTOGRAFIA?

 


Etimologicamente, disortografia deriva dos conceitos “dis” (desvio)+ “orto” (correto)+ “grafia” (escrita), ou seja, é uma dificuldade manifestada por “um conjunto de erros da escrita que afetam a palavra, mas não seu traçado ou grafia”( Torres & Fernandez, 2001, p. 76).

A disortografia é a dificuldade de fazer a associação entre os fonemas (som das letras) .É muito comum algumas crianças apresentarem confusões entre o uso da letra F ou letra V para escrever a palavra FACA ou VACA, no entanto espera-se que a partir do segundo ano de escolarização a criança já consiga assimilar as diferenças sonoras entre as letras. Porém, se as dificuldades persistirem, podemos dizer que a criança apresenta disortografia.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

MODERNISMO EM PORTUGAL


  

Iniciado por volta de 1915, o Modernismo português articulou-se em torno da revista Orpheu, organizada por nomes como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada-Negreiros. Insatisfeitos com os rumos da arte portuguesa, esses jovens artistas investiam como o academicismo, o Parnasianismo e o Saudosismo. Orpheu pregava o rompimento com o passado e o "inconformismo e a deificação do ato poético" ( Jorge Miguel). A intenção dos modernistas era derrubar as formas estabelecidas, sem ter programa definido, e escandalizar ( a revista não foi além do terceiro número).

O Modernismo pode ser dividido nas seguintes fases:

1915 a 1927: baseada em Orpheu e nas ideias futuristas.

1927 a 1940: baseada na revista Presença, propunha um resgate/renovação de Orpheu.

1940 a 1947: fase do Neo-realismo, voltada para realidade social.

1947 a 1974: fase surrealista.

1974 aos dias atuais: fase contemporânea, após o fim do salazarismo, com destaque para prosa.

Entre os autores modernistas, destaco Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada -Negreiro, Florbela Espanca, Aquilino Ribeiro, José Régio, Miguel Jorge, Antônio Botto, Irene Lisboa, Ferreira de Castro, Manuel da Fonseca, Lídia de Castro, José Saramago, entre outros.