Iniciado por volta de 1915, o Modernismo português articulou-se em torno da revista Orpheu, organizada por nomes como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada-Negreiros. Insatisfeitos com os rumos da arte portuguesa, esses jovens artistas investiam como o academicismo, o Parnasianismo e o Saudosismo. Orpheu pregava o rompimento com o passado e o "inconformismo e a deificação do ato poético" ( Jorge Miguel). A intenção dos modernistas era derrubar as formas estabelecidas, sem ter programa definido, e escandalizar ( a revista não foi além do terceiro número).
O Modernismo pode ser dividido nas seguintes fases:
1915 a 1927: baseada em Orpheu e nas ideias futuristas.
1927 a 1940: baseada na revista Presença, propunha um resgate/renovação de Orpheu.
1940 a 1947: fase do Neo-realismo, voltada para realidade social.
1947 a 1974: fase surrealista.
1974 aos dias atuais: fase contemporânea, após o fim do salazarismo, com destaque para prosa.
Entre os autores modernistas, destaco Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada -Negreiro, Florbela Espanca, Aquilino Ribeiro, José Régio, Miguel Jorge, Antônio Botto, Irene Lisboa, Ferreira de Castro, Manuel da Fonseca, Lídia de Castro, José Saramago, entre outros.
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