sexta-feira, 2 de abril de 2021

REFLEXÃO SOBRE A SEXTA FEIRA SANTA


 

Hoje parei para fazer uma pequena reflexão da maneira como as famílias modernas celebram a sexta feira santa no século XXI,  o que me fez recordar como meus avós celebravam o dia da morte e ressurreição de Jesus, quanta mudança de comportamento aconteceu nestes cinquenta e cinco anos de minha existência.

Na época em que eu era criança as tradições religiosas da minha família eram levadas ao pé da letra, de acordo com os mandamentos da Lei de Deus, todos tinham o costume de jejuar, não comer carne, ir a igreja rezar o dia inteiro, não comprar e nem vender nada. Era o dia do mais absoluto silêncio, minhas avós ficavam horrorizadas com qualquer barulhinho, e repreendiam os netos, dizendo que o sábado de Aleluia era o dia de ”conversar”.

Não se fazia nada em casa, nem a comida para as crianças, comia-se o que ficava do dia anterior. Hoje grande parte da população trata a sexta feira santa como um dia qualquer. Desse modo, me fez perceber que as pessoas não estão muito preocupadas com o lado espiritual ou religioso.

Na verdade os costumes e tradições religiosas foram mudando com a evolução da humanidade, deixando as pessoas mais egoístas, menos tementes a Deus, aliás, algumas nem acreditam em Deus, muito menos que Jesus morreu pregado em uma cruz. E agora com a Pandemia da Covid 19, ficamos mais limitados em nossas tradições religiosas, só nos resta assistir nas redes sociais ou televisão os ritos da Semana Santa.

Porém, para quem é cristão católico ou qualquer denominação religiosa esse dia continua sendo de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

Não podemos deixar que o verdadeiro significado deste dia caia em esquecimento. Devemos passar nossas tradições para as outras gerações e sempre orar em agradecimento.

domingo, 21 de março de 2021

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN

 

Porque comemorar o dia internacional da Síndrome de Down?

Não é bem uma comemoração e sim uma lembrança da data, justamente para chamar a atenção especialmente daquelas pessoas que acham que a pessoa com a síndrome de Down é doente mental e não tem capacidade de realizar tarefas do cotidiano de forma autônoma como todas as outras pessoas “ditas normais”.

A Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição inerente a pessoas devido à duplicação do cromossomo 21. Por tanto, não se deve falar em tratamento ou cura e sim pensar em alternativas que promovam a inclusão social das pessoas com a Síndrome de Down.

Embora a pessoa com Síndrome de Down, tenha algumas de suas necessidades individuais comprometidas, é importante garantir que esses indivíduos estejam inseridos num ambiente propício que estimule a iniciativa, socialização e o desenvolvimento psicomotor que é também comprometido. Sendo assim, possibilitar que seu desenvolvimento e aprendizado sejam tranquilos e prossigam por toda a vida.

O aprendizado, o desenvolvimento e a capacidade de se relacionar dependem, entre outras coisas do estímulo da família, como defende Piaget sobre a importância das relações com o meio no processo de desenvolvimento dos indivíduos. Para tanto se torna importante à estimulação dessas crianças desde os primeiros dias de vida, levando em conta seus modos e ritmos de aprendizagem, em função de suas necessidades especiais.

O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU.


sábado, 13 de fevereiro de 2021

REALISMO PORTUGUÊS

O Realismo é um movimento artístico que surge em Portugal a partir de 1860, buscou objetividade e olhar crítico sobre a sociedade do final do século XIX. Com o grande desenvolvimento científico da segunda metade do século XIX, os estudos sobre Filosofia e politica foram marcantes.

O Empirismo ( filosofia que baseia suas verdades na experiência e observação), e o positivismo( doutrina que também valoriza a experiência) marcaram esse período. Influenciados por este momento, que corresponde ao apogeu da civilização burguesa-industrial, os autores realistas escreviam como cientistas: observavam a realidade e retratavam-na fielmente, sem que sua subjetividade interferisse. A realidade, para os realistas, é baseada em leis naturais. O desenvolvimento dessa atitude levou ao Naturalismo, que não foi uma escola literária propriamente dita, mas o Realismo levado ao extremo, vendo o homem totalmente condicionado às leis biológicas.