Hoje parei para fazer uma pequena
reflexão da maneira como as famílias modernas celebram a sexta feira santa no
século XXI, o que me fez recordar como
meus avós celebravam o dia da morte e ressurreição de Jesus, quanta mudança de
comportamento aconteceu nestes cinquenta e cinco anos de minha existência.
Na época em que eu era
criança as tradições religiosas da minha família eram levadas ao pé da letra,
de acordo com os mandamentos da Lei de Deus, todos tinham o costume de jejuar, não
comer carne, ir a igreja rezar o dia inteiro, não comprar e nem vender nada. Era
o dia do mais absoluto silêncio, minhas avós ficavam horrorizadas com qualquer barulhinho,
e repreendiam os netos, dizendo que o sábado de Aleluia era o dia de ”conversar”.
Não se fazia nada em casa,
nem a comida para as crianças, comia-se o que ficava do dia anterior. Hoje
grande parte da população trata a sexta feira santa como um dia qualquer. Desse
modo, me fez perceber que as pessoas não estão muito preocupadas com o lado
espiritual ou religioso.
Na verdade os costumes e
tradições religiosas foram mudando com a evolução da humanidade, deixando as
pessoas mais egoístas, menos tementes a Deus, aliás, algumas nem acreditam em
Deus, muito menos que Jesus morreu pregado em uma cruz. E agora com a Pandemia da
Covid 19, ficamos mais limitados em nossas tradições religiosas, só nos resta
assistir nas redes sociais ou televisão os ritos da Semana Santa.
Porém, para quem é cristão
católico ou qualquer denominação religiosa esse dia continua sendo de profundo
respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e
trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Não podemos deixar que o
verdadeiro significado deste dia caia em esquecimento. Devemos passar nossas
tradições para as outras gerações e sempre orar em agradecimento.
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