terça-feira, 13 de junho de 2023

A Lenda do Manacá.

Diz a lenda que em uma terra bem distante onde as flores encantavam a todos, o rei pediu novas flores a seus súditos.

Em cada casa era cultivada com muito carinho sementes diferentes para levar a apreciação do rei. Neste ano em especial ele não queria as plantas florescidas.

Pediu para cada um colocar as sementes em vasos, quando florescessem ele chamaria o ganhador.

O rei também dizia que se a flor conquistasse o coração de alguma de suas filhas o jardineiro poderia com ela se casar.

Numas destas famílias, dois irmãos se mantinham ocupados a criar belas plantas.

Um criou uma delicada flor branca e o outro a mesma delicada flor num tom lilás bem suave.

A vontade de vencer era muita. Mas estava deixando os irmãos infelizes. O amor fraternal falava mais alto.

Man semeou a flor branca e Acá semeou a lilás. E em cada vaso tinha o nome do criador da nova planta.

Durante a noite Man resolveu mudar as sementes porque acreditava que a sua seria a vencedora. E assim colocou a sua semente no vaso do irmão.

Ele pensou: meu irmão é mais velho e vai ficar muito feliz casando com a filha do rei.

Eu tentarei no próximo ano.

Uma fada vendo o acontecido se encheu de ternura e durante a noite dividiu e misturou as sementes.

No dia marcado todos levaram ao palácio os vasos com as sementes plantadas.

Caberia as filhas do rei aguá-las até florescerem.

E poderiam escolher casar com o dono da mais bela flor, se esta fosse a sua vontade.

E assim na primavera todos os vasos estavam floridos.

E as princesas se encantaram com dois vasos em especial.

Eles tinham flores lilases e brancas.

Em dois vasos nasceram flores idênticas. Flores de duas cores nascidas de uma só planta.

Cada vaso tinha o nome de quem plantou. Numa estava escrito Man e no outro Acá.

O rei anunciou que as duas plantas iguais seriam as vencedoras e teriam um só nome e assim nasceu o manacá.

E as filhas do rei ao conhecerem os nobres irmãos jardineiros, criadores de tão lindas flores se apaixonaram como que por encanto.

E neste lindo reino ,reina paz e harmonia a sombra dos “manacás”.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

POEMAS À SANTA MÔNICA

 

Meus alunos do 5º ano com idades entre 10 e 12 anos, receberam uma missão, escrever um poema sobre Santa Mônica e família. Eles cumpriram a missão que lhes foi dada, alguns formaram grupos, outros preferiram fazer o trabalho individual. O certo é que eles conseguiram, selecionei dois poemas de autoria deles, por isso resolvi compartilhar com os leitores e homenagear meus pequenos poetas. Como professora deles senti um orgulho imenso pelo trabalho realizado.

A escola na qual eles estudam é uma escola católica chamada Santa Mônica conveniada com Prefeitura Municipal, que faz parte de um projeto da Ordem dos Agostinianos Recoletos no Brasil. Durante esta semana foram desenvolvidas atividades culturais e folclóricas por todas as turmas, desde o 1º ao 9º ano, para serem apresentadas em um Saral no encerramento da semana Agostiniana, que começou no dia 22 de agosto e teve o  encerramento dia 27 no dia de Santa Mônica.

 

Poema à Santa Mônica

Autores: Maria Eduarda Amaral da Costa

Ana Beatriz Lopes da cruz

Davi Lima Gomes

 

Mônica como cristã exemplar que era,

Com o coração cheio de carinho e amor,

Rezava o tempo todo pedindo a conversão

Da família que tanto amou.


Teve esposo e três filhos, mas um deles lhe preocupou,

O nome dele é Agostinho e algum desgosto lhe causou.

 

Mas como toda mãe o seu joelho dobrou,

Orou pedindo â Deus Nosso Senhor

Que guiasse o seu filho no caminho do amor.

 

Poema Santa Mônica

Autor: (Bruno Farias Melo)

Santa Mônica é mãe de Santo Agostinho,

Que sempre lhe tratou com muito amor e carinho.

 

Santa Mônica  foi uma mãe exemplar,

Rezou por 33 longos anos,

Até seu filho mudar.

 

Santo Agostinho tinha sumido,

Mônica suplicou ajuda

De um santo conhecido.

 

Por causa dela Santo Agostinho

Converteu-se e passou a seguir a Deus.


quarta-feira, 29 de junho de 2022

A PROSA ROMÂNTICA BRASILEIRA

A prosa românica participa do mesmo projeto nacionalista da poesia, as semelhanças entre o romance Iracema e a poesia indianista de Gonçalves Dias; formada pelo intercurso dos elementos índio e europeu; a cor local, explorada nos mínimos elementos da linguagem descritiva, através do uso contínuo da analogia.

Entretanto a prosa romântica não se limitou ao indianismo. Em suas três décadas de evolução diversificaram os seus temas, num grande esforço para criar uma tradição literária brasileira. Por maiores restrições que se façam à literatura romântica, não se pode negar que ela logrou seus objetivos programáticos: todo o desenvolvimento posterior de nossa literatura é devedor do empreendimento pioneiro dos ficcionistas românticos.

Contrariamente à poesia, a prosa de ficção praticamente inexistiu durante o período colonial. Não temos autores em prosa com a qualidade que se pôde verificar na produção poética anterior à era romântica com Gregório de Matos, Claudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga ou Basílio da Gama. Na ausência de uma tradição, os autores românticos tiveram que partir do nada, restringindo-se necessariamente, aos modelos dos romances europeus, já bastantes difundidos entre nós na década de 1830.