domingo, 21 de março de 2021

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN

 

Porque comemorar o dia internacional da Síndrome de Down?

Não é bem uma comemoração e sim uma lembrança da data, justamente para chamar a atenção especialmente daquelas pessoas que acham que a pessoa com a síndrome de Down é doente mental e não tem capacidade de realizar tarefas do cotidiano de forma autônoma como todas as outras pessoas “ditas normais”.

A Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição inerente a pessoas devido à duplicação do cromossomo 21. Por tanto, não se deve falar em tratamento ou cura e sim pensar em alternativas que promovam a inclusão social das pessoas com a Síndrome de Down.

Embora a pessoa com Síndrome de Down, tenha algumas de suas necessidades individuais comprometidas, é importante garantir que esses indivíduos estejam inseridos num ambiente propício que estimule a iniciativa, socialização e o desenvolvimento psicomotor que é também comprometido. Sendo assim, possibilitar que seu desenvolvimento e aprendizado sejam tranquilos e prossigam por toda a vida.

O aprendizado, o desenvolvimento e a capacidade de se relacionar dependem, entre outras coisas do estímulo da família, como defende Piaget sobre a importância das relações com o meio no processo de desenvolvimento dos indivíduos. Para tanto se torna importante à estimulação dessas crianças desde os primeiros dias de vida, levando em conta seus modos e ritmos de aprendizagem, em função de suas necessidades especiais.

O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU.


sábado, 13 de fevereiro de 2021

REALISMO PORTUGUÊS

O Realismo é um movimento artístico que surge em Portugal a partir de 1860, buscou objetividade e olhar crítico sobre a sociedade do final do século XIX. Com o grande desenvolvimento científico da segunda metade do século XIX, os estudos sobre Filosofia e politica foram marcantes.

O Empirismo ( filosofia que baseia suas verdades na experiência e observação), e o positivismo( doutrina que também valoriza a experiência) marcaram esse período. Influenciados por este momento, que corresponde ao apogeu da civilização burguesa-industrial, os autores realistas escreviam como cientistas: observavam a realidade e retratavam-na fielmente, sem que sua subjetividade interferisse. A realidade, para os realistas, é baseada em leis naturais. O desenvolvimento dessa atitude levou ao Naturalismo, que não foi uma escola literária propriamente dita, mas o Realismo levado ao extremo, vendo o homem totalmente condicionado às leis biológicas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

ROMANTISMO

O marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação, em 1825, de Camões, longo poema de Almeida Garrett. Inspirando-se na epopeia Os Lusíadas. A narrativa deste autor, é uma biografia sentimental de Luís de Camões. Este poema é considerado introdutor do Romantismo em Portugal, por apresentar características que viriam se firmar no espírito romântico: versos decassílabos brancos, vocabulário, subjetivismo, nostalgia, melancolia, e a grande combinação dos gêneros literários. É o movimento mais revolucionário da história da Literatura, pois rompeu bruscamente com os aspectos formais e estruturais de tudo o que havia sido feito antes.

O Romantismo acompanhou todas as mudanças políticas, econômicas e sociais geradas pela Revolução Francesa, voltou-se para temática do individuo e seus conflitos. Dessa forma, regras de séculos foram rejeitadas, como o uso de rimas e métricas e de formas estabelecidas como soneto, ode, canção etc.

Nessa escola literária o que vale é o subjetivismo do autor, a exposição do eu e de seus sofrimentos mais íntimos faz o artista abolir as regras que antes submetiam a emoção à razão. O romântico, na verdade, deseja um mundo melhor, mas, consciente das limitações, procura se esquivar da realidade.

As principais características do romantismo em Portugal são: O escapismo; a subjetividade; a fuga através do sonho, do fantástico e do ilógico; o sentimentalismo e o lirismo; o amor à natureza e o nacionalismo.