domingo, 9 de julho de 2023

Dalcídio Jurandir

Dalcídio Jurandir Pereira, foi um renomado escritor brasileiro. Ele nasceu em Ponta do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, em 1909, e faleceu em 1979, em Belém, no estado do Pará. Dalcídio Jurandir é considerado um dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira.

A obra mais famosa de Dalcídio Jurandir é a trilogia "Chove nos Campos de Cachoeira", composta pelos livros "Chove nos Campos de Cachoeira" (1941), "Água Mãe" (1945) e "Cinzas das Horas" (1951). Essa trilogia retrata a vida dos habitantes do arquipélago de Marajó, no Pará, e é considerada uma das mais importantes obras da literatura regionalista brasileira. 

A escrita de Dalcídio Jurandir é marcada pela valorização da cultura e do modo de vida da região amazônica. Ele retratava com sensibilidade e realismo as dificuldades, os costumes, as tradições e a luta diária das pessoas que habitavam essas áreas remotas. 

Além da trilogia, Dalcídio Jurandir também escreveu outros romances, contos e crônicas, como "Belém do Grão Pará" (1957) e "Três Casas e um Rio" (1974), que também abordam a vida na região Norte do Brasil.

Dalcídio Jurandir recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira, sendo reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros do século XX. Sua contribuição para a literatura regionalista e sua capacidade de retratar com maestria a realidade amazônica fazem de suas obras um importante legado para a cultura brasileira.

 


 

terça-feira, 4 de julho de 2023

Rimas poéticas

 

As rimas poéticas são elementos fundamentais na construção de poemas e versos. Elas consistem na repetição de sons finais de palavras em diferentes versos, criando uma sonoridade e um ritmo característicos. As rimas podem ocorrer no final de versos (rima externa) ou dentro dos versos (rima interna).

Existem diferentes tipos de rimas, que podem variar em relação aos sons repetidos. Alguns exemplos são:

    Rima perfeita: ocorre quando há uma correspondência exata de sons entre as palavras finais dos versos. Exemplo: amor / flor.

    Rima rica ou rima consoante: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons semelhantes, mas não idênticos. Pode ser uma rima entre vogais (amor / dor) ou entre consoantes (cantar / lutar).

    Rima toante: ocorre quando há uma semelhança sonora entre as vogais finais dos versos, mas não entre as consoantes. Exemplo: luz / azul.

    Rima pobre: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons muito diferentes. Exemplo: amor / tempo.

Além desses tipos de rimas, existem também as rimas internas, que ocorrem dentro dos versos, criando uma repetição sonora no meio do poema. Essas rimas internas podem ocorrer em diferentes posições dentro dos versos, como no início, no meio ou no final de uma palavra. 

As rimas poéticas desempenham vários papéis na poesia. Elas ajudam a criar um ritmo, uma musicalidade e uma cadência nos versos, contribuindo para a harmonia e a fluidez do poema. As rimas também auxiliam na memorização e na enfatização de certos versos, tornando-os mais impactantes.

É importante ressaltar que nem todos os poemas necessariamente apresentam rimas. Existem diversas formas de expressão poética que não utilizam a rima, como o verso livre ou o poema em prosa. A escolha de usar ou não rimas depende do estilo do poeta e do efeito que ele deseja criar em seu poema.

As rimas poéticas têm sido utilizadas ao longo dos séculos em diferentes tradições literárias ao redor do mundo, proporcionando uma rica variedade de formas poéticas e estilos. Elas são uma ferramenta poderosa para transmitir sentimentos, ideias e imagens por meio da linguagem poética.


terça-feira, 13 de junho de 2023

A Lenda do Manacá.

Diz a lenda que em uma terra bem distante onde as flores encantavam a todos, o rei pediu novas flores a seus súditos.

Em cada casa era cultivada com muito carinho sementes diferentes para levar a apreciação do rei. Neste ano em especial ele não queria as plantas florescidas.

Pediu para cada um colocar as sementes em vasos, quando florescessem ele chamaria o ganhador.

O rei também dizia que se a flor conquistasse o coração de alguma de suas filhas o jardineiro poderia com ela se casar.

Numas destas famílias, dois irmãos se mantinham ocupados a criar belas plantas.

Um criou uma delicada flor branca e o outro a mesma delicada flor num tom lilás bem suave.

A vontade de vencer era muita. Mas estava deixando os irmãos infelizes. O amor fraternal falava mais alto.

Man semeou a flor branca e Acá semeou a lilás. E em cada vaso tinha o nome do criador da nova planta.

Durante a noite Man resolveu mudar as sementes porque acreditava que a sua seria a vencedora. E assim colocou a sua semente no vaso do irmão.

Ele pensou: meu irmão é mais velho e vai ficar muito feliz casando com a filha do rei.

Eu tentarei no próximo ano.

Uma fada vendo o acontecido se encheu de ternura e durante a noite dividiu e misturou as sementes.

No dia marcado todos levaram ao palácio os vasos com as sementes plantadas.

Caberia as filhas do rei aguá-las até florescerem.

E poderiam escolher casar com o dono da mais bela flor, se esta fosse a sua vontade.

E assim na primavera todos os vasos estavam floridos.

E as princesas se encantaram com dois vasos em especial.

Eles tinham flores lilases e brancas.

Em dois vasos nasceram flores idênticas. Flores de duas cores nascidas de uma só planta.

Cada vaso tinha o nome de quem plantou. Numa estava escrito Man e no outro Acá.

O rei anunciou que as duas plantas iguais seriam as vencedoras e teriam um só nome e assim nasceu o manacá.

E as filhas do rei ao conhecerem os nobres irmãos jardineiros, criadores de tão lindas flores se apaixonaram como que por encanto.

E neste lindo reino ,reina paz e harmonia a sombra dos “manacás”.