quinta-feira, 20 de junho de 2024

RESENHA DO FILME EU SÓ POSSO IMAGINAR

O filme “Eu só posso imaginar” retrata a trajetória de Bart Millard, vocalista da banda gospel MercyMe.  A narrativa nos apresenta Bart ainda criança (interpretado por Brody Rose), testemunhando a relação violenta de seus pais – e sendo ele próprio vítima da ira de seu pai Arthur (Dennis Quaid), que não só não respeitava seus sonhos, como fazia questão de destruir sua realidade. Bart teve uma infância cercada pela solidão e violência. sua mãe o abandona depois de manda-lo a um acampamento religioso, lá ele conhece Shannon, uma garota muito esperta e inteligente que se apaixona por ele. Ao retornar para casa sua tristeza só aumenta pela ausência da mãe, ele então é obrigado a viver com pai alcoólatra que bate nele constantemente.

Com o passar dos anos, Bart já adolescente tenta fazer de tudo para conquistar o carinho do pai e isso inclui fazer parte do time de futebol americano da escola, mas um acidente o tira do campo. O rapaz continua tentando participar de outras atividades extra curriculares, entra para o coral da escola e sua professora descobre o talento do rapaz. Sua paixão pela música, principalmente pelo rock e pelo gospel, também é algo que sempre foi presente em sua vida. A arte era um meio de escapar e sobreviver em meio à realidade em que vivia. Porém ao descobrir que Bart está cantando no coral da igreja seu pai reage com a frase. “Sonhos não pagam as contas. Só servem para nos afastar da realidade.”

Isso o tornou um adulto fechado e receoso, que por vergonha de sua vida, não conseguia se entregar totalmente pra ninguém. O que prejudicou seu relacionamento com sua namorada Shannon, Bart (agora vivido por J. Michael Finley) decide seguir o desejo de formar uma banda, mas apesar de várias tentativas, o grupo não consegue destaque suficiente para ser tornar conhecido do grande público. Depois de anos de estrada, ele retorna à sua casa, para refletir sobre a continuidade ou não de seus trabalhos como músico e se depara com o pai com câncer em estágio terminal.

Com o falecimento de Arthur, logo após este ter se tornado o pai que o protagonista sonhou a vida inteira, chega o momento em que as palavras surgem naturalmente no papel e que, em questão de minutos – como o próprio Bart relata à cantora de música cristã contemporânea, Amy Grant (Nicole DuPort) – se transforma na canção do título, aquela que vai levar sua banda ao sucesso e que será responsável por tocar corações no mundo inteiro.

 



 

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