O filme “Eu só posso imaginar” retrata a trajetória de Bart Millard, vocalista da banda gospel MercyMe. A narrativa nos apresenta Bart ainda criança (interpretado por Brody Rose), testemunhando a relação violenta de seus pais – e sendo ele próprio vítima da ira de seu pai Arthur (Dennis Quaid), que não só não respeitava seus sonhos, como fazia questão de destruir sua realidade. Bart teve uma infância cercada pela solidão e violência. sua mãe o abandona depois de manda-lo a um acampamento religioso, lá ele conhece Shannon, uma garota muito esperta e inteligente que se apaixona por ele. Ao retornar para casa sua tristeza só aumenta pela ausência da mãe, ele então é obrigado a viver com pai alcoólatra que bate nele constantemente.
Com o passar dos
anos, Bart já adolescente tenta fazer de tudo para conquistar o carinho do pai
e isso inclui fazer parte do time de futebol americano da escola, mas um
acidente o tira do campo. O rapaz continua tentando participar de outras
atividades extra curriculares, entra para o coral da escola e sua professora
descobre o talento do rapaz. Sua paixão pela música, principalmente pelo rock e
pelo gospel, também é algo que sempre foi presente em sua vida. A arte era um
meio de escapar e sobreviver em meio à realidade em que vivia. Porém ao
descobrir que Bart está cantando no coral da igreja seu pai reage com a frase. “Sonhos
não pagam as contas. Só servem para nos afastar da realidade.”
Isso o tornou um
adulto fechado e receoso, que por vergonha de sua vida, não conseguia se
entregar totalmente pra ninguém. O que prejudicou seu relacionamento com sua namorada
Shannon, Bart (agora vivido por J. Michael Finley) decide seguir o desejo de
formar uma banda, mas apesar de várias tentativas, o grupo não consegue
destaque suficiente para ser tornar conhecido do grande público. Depois de anos
de estrada, ele retorna à sua casa, para refletir sobre a continuidade ou não
de seus trabalhos como músico e se depara com o pai com câncer em estágio
terminal.
Com o
falecimento de Arthur, logo após este ter se tornado o pai que o protagonista
sonhou a vida inteira, chega o momento em que as palavras surgem naturalmente
no papel e que, em questão de minutos – como o próprio Bart relata à cantora de
música cristã contemporânea, Amy Grant (Nicole DuPort) – se transforma na
canção do título, aquela que vai levar sua banda ao sucesso e que será
responsável por tocar corações no mundo inteiro.
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