domingo, 18 de abril de 2021

18 DE ABRIL DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL

A Literatura Infantil permite que a criança desenvolva sua capacidade de criar, recriar, inventar e até mesmo viajar pelo mundo da fantasia, através do contado com a leitura prazerosa e reflexiva, além de possibilitar situações em que ela possa interagir com seu processo de construção do conhecimento. Os livros infantis promovem o conhecimento de forma lúdica, contribuindo também para a memorização e relação de empatia com o objeto de estudo.

É na exploração da fantasia e da imaginação que se instiga a criatividade e fortalece a interação entre o livro e o leitor. A Literatura infantil se configura não só como instrumento de formação conceitual, mas também pode oferecer na mesma medida, elementos que podem neutralizar a manipulação do sujeito pela sociedade.

O Dia Nacional do Livro Infantil foi criado pela Lei no 10.402, de oito de janeiro de 2002: “Art. 1º - Fica instituído o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de abril, data natalícia do escritor Monteiro Lobato”. Portanto, é uma data que celebra esse tipo de literatura e homenageia esse escritor, autor não só de textos para crianças, apesar de ser mais conhecido por eles.      

José Bento Marcondes Monteiro Lobato (1882),foi o primeiro escritor brasileiro, que teve o respeito e o compromisso para com a infância, pois despertou um mundo de fantasias adormecido no imaginário infantil. Em 1921, publica a obra:  A menina do Narizinho Arrebitado, obtendo um sucesso de vendas, por escrever em uma linguagem simples que revolucionou o imaginário infantil. Seu ápice foi à obra “Sítio do Pica-pau Amarelo”, pois nascia aí um verdadeiro universo destinado à criança.

 

 


 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

REFLEXÃO SOBRE A SEXTA FEIRA SANTA


 

Hoje parei para fazer uma pequena reflexão da maneira como as famílias modernas celebram a sexta feira santa no século XXI,  o que me fez recordar como meus avós celebravam o dia da morte e ressurreição de Jesus, quanta mudança de comportamento aconteceu nestes cinquenta e cinco anos de minha existência.

Na época em que eu era criança as tradições religiosas da minha família eram levadas ao pé da letra, de acordo com os mandamentos da Lei de Deus, todos tinham o costume de jejuar, não comer carne, ir a igreja rezar o dia inteiro, não comprar e nem vender nada. Era o dia do mais absoluto silêncio, minhas avós ficavam horrorizadas com qualquer barulhinho, e repreendiam os netos, dizendo que o sábado de Aleluia era o dia de ”conversar”.

Não se fazia nada em casa, nem a comida para as crianças, comia-se o que ficava do dia anterior. Hoje grande parte da população trata a sexta feira santa como um dia qualquer. Desse modo, me fez perceber que as pessoas não estão muito preocupadas com o lado espiritual ou religioso.

Na verdade os costumes e tradições religiosas foram mudando com a evolução da humanidade, deixando as pessoas mais egoístas, menos tementes a Deus, aliás, algumas nem acreditam em Deus, muito menos que Jesus morreu pregado em uma cruz. E agora com a Pandemia da Covid 19, ficamos mais limitados em nossas tradições religiosas, só nos resta assistir nas redes sociais ou televisão os ritos da Semana Santa.

Porém, para quem é cristão católico ou qualquer denominação religiosa esse dia continua sendo de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

Não podemos deixar que o verdadeiro significado deste dia caia em esquecimento. Devemos passar nossas tradições para as outras gerações e sempre orar em agradecimento.

domingo, 21 de março de 2021

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN

 

Porque comemorar o dia internacional da Síndrome de Down?

Não é bem uma comemoração e sim uma lembrança da data, justamente para chamar a atenção especialmente daquelas pessoas que acham que a pessoa com a síndrome de Down é doente mental e não tem capacidade de realizar tarefas do cotidiano de forma autônoma como todas as outras pessoas “ditas normais”.

A Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição inerente a pessoas devido à duplicação do cromossomo 21. Por tanto, não se deve falar em tratamento ou cura e sim pensar em alternativas que promovam a inclusão social das pessoas com a Síndrome de Down.

Embora a pessoa com Síndrome de Down, tenha algumas de suas necessidades individuais comprometidas, é importante garantir que esses indivíduos estejam inseridos num ambiente propício que estimule a iniciativa, socialização e o desenvolvimento psicomotor que é também comprometido. Sendo assim, possibilitar que seu desenvolvimento e aprendizado sejam tranquilos e prossigam por toda a vida.

O aprendizado, o desenvolvimento e a capacidade de se relacionar dependem, entre outras coisas do estímulo da família, como defende Piaget sobre a importância das relações com o meio no processo de desenvolvimento dos indivíduos. Para tanto se torna importante à estimulação dessas crianças desde os primeiros dias de vida, levando em conta seus modos e ritmos de aprendizagem, em função de suas necessidades especiais.

O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU.