terça-feira, 26 de janeiro de 2021

ROMANCES

Desde criança tenho um fascínio pela Literatura, eu viajava na imaginação quando escutava as estórias de príncipes, princesas e cavaleiros (Narrativas orais)  que eram contadas por pessoas mais velhas que residiam na casa de meus avós. Depois que aprendi a ler comecei a ter contato com contos fadas na escola e na biblioteca pública, passava horas lendo no local, ou emprestava o livro pra ler em casa.

Quando me casei ( ainda muito jovem), fui apresentada ao primeiro romance “ Papillon” do escritor francês (Henri Charrière) foi uma leitura marcante em minha vida, meu esposo possuía o livro, e me fez a indicação da leitura para passar o tempo, em quanto ele trabalhava e eu ficava sozinha. Nessa época, estávamos com poucos meses de casados ( lá se vão 38 anos), desde então, me apaixonei pelos romances.

Daí então, depois de ter lido um Best-Seller internacional, de quase 800 páginas passei a ler todo tipo de romance que me era apresentado. Uma amiga me apresentou aqueles romances açucarados e calientes das séries Júlia e Sabrina que comprava em bancas de jornal, li vários desses romances que não lembro a quantidade.

Com a passar dos anos, e durante a minha graduação fui aprimorando o gosto pela leitura. Passei a fazer uma seleção de títulos e  autores tais como: José Saramago, Gabriel Garcia Marques, Machado de Assis, Oscar Wild, Vitor Hugo entre outros. Mas não deixei de ler romances de autores da nova geração como: EL James, Nicolas Sparks, Jojo Moyes, tenho muita admiração por suas obras publicadas,  já li vários de seus romances.

VAMOS CONHECER  O GÊNERO ROMANCE

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

POEMA NAYÁ


Quero homenagear com esse poema canção do compositor e pianista paraense Waldemar Henrique, a menina mais esperta que conheço a ESTRELA NAYÁ, no alto de seus três anos de idade, ela conversava como uma adolescente, eu ficava encantada quando visitava sua casa e ouvia as conversas dela com o tio e com quem estivesse com ela. Não pense que era aquela conversa inocente que toda criança nessa idade costuma ter com adultos, com a Nayá você precisa entender de musica e dos passos de ballet, pois ela estuda a dança desde os dois anos de idade, já que a mãe dela é bailarina. Agora ela já está mocinha, faz dois anos que não a vejo. Por isso, resolvi homenagear a sobrinha preferida do meu esposo. Por ela ser uma menina extremamente inteligente, ter nome de guerreira e da estrela aquática mais bela que temos na Amazônia, (Vitória-Régia).

POEMA  NAYÁ

E o pajé passou cantando

Lá nas margens do Grande-Rio

De saudade, ia chorando

Pelo amor que lhe fugiu.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

LENDA DO TAMBATAJÁ

Na cultura dos povos amazônicos, principalmente o caboclo ribeirinho, existem muitas lendas e crendices sobre as plantas, que são passadas de geração em geração. Quero destacar aqui uma lenda que fala sobre a espécie de planta chamada de Tajá ou (tinhorões ou calúdios).

Esses tajás já foram muito cultivados como plantas ornamentais  para embelezar a frente das casas dos ribeirinhos, pois, os mesmos acreditam que a planta traz proteção e afugenta os maus espíritos, mas  pra que isso aconteça fazem uma espécie de ritual, graças aos poderes secretos que lhe emprestam os mestres da pajelança local.

Normalmente, a planta deve ser regada todas as sextas-feiras de lua nova ou cheia. Dai em diante passam a acreditar que a planta traz proteção e afugenta os maus espíritos. Existem várias espécies de tajás como: tajapeba, o tajá-piranga, o tajá preto, o tajá-de-sol, e o tamba-tajá entre outros.

Palavra indígena que define uma planta da família das aráceas(VIDE),também chamada de tembataiá; tambataiá; tembatajá. (O nome científico da tambatajá é Syngonium auritum).

Mais do que beleza os tajás possuem segredos e mistérios que só a alma cabocla entende e aprecia. Os que conhecem a lenda do Tambatajá sabem a narrativa do surgimento dessa planta e o porquê da população amazônica ribeirinha creditá-la como amuleto do amor.

A LENDA DO TAMBATAJÁ