Como
professora Especialista em Educação Especial e Inclusiva recomendo aos meus
leitores o filme, “O Milagre de Tyson” é uma história comovente e inspiradora
que aborda temas importantes como autismo, bullying e integração no esporte. O
filme é bem dirigido e atuado, e a mensagem de esperança e superação é tocante.
O legal do filme é que o papel principal interpretado por Major Dodson, que de
fato é autista, o que torna a interpretação mais autêntica.
O
filme conta a história de Tyson, um garoto de 15 anos com diagnóstico de
autismo e que, após anos estudando em casa com a mãe sendo sua professora,
começa a estudar em uma escola regular. Seu primeiro dia na escola foi
desastroso, Tyson passa a ter uma convivência ainda mais difícil com os
colegas, onde vai sofrer bullying, e uma convivência bastante conflituosa com
Bobby, seu pai, que é treinador de futebol da escola, o qual nunca aceitou a
condição do seu filho, e que prefere seguir dando atenção à sua equipe ao invés
de apoiar os desejos do filho.
Embora
contra vontade, o pai de Tyson o leva para o treino de futebol, mas pede para
que ele arrume o material da equipe, esse fato o deixa muito triste. Mas, sua
história de vida muda quando Tyson conhece o campeão de maratona Aklilu, que o
ajuda a correr e o prepara para uma possível competição, na tentativa de
conquistar a aprovação e o orgulho do pai. No entanto, a jornada na maratona
lhe trará muitas decepções e empecilhos.
O filme, além de chamar a atenção para as
questões que permeiam a vida de uma pessoa com um diagnóstico de autismo, vai
tocar também em pontos como: na elaboração desses pais acerca de um filho com
uma condição atípica; do papel da família no processo de aceitação desse filho
atípico; e como esse processo pode afetar no desenvolvimento e qualidade de
vida dele. Mas também, vai discutir sobre o preconceito, o bullying, as
questões da adolescência e também sobre os vínculos que foram estabelecidos. O
filme não é apenas sobre superação, mas também sobre determinação e acreditar
em si mesmo.
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