domingo, 10 de dezembro de 2023

RESUMO DA MÚSICA TREM BALA

 

Trem-Bala ( Ana Vilela)

Não é sobre ter

Todas as pessoas do mundo pra si

É sobre saber que em algum lugar

Alguém zela por ti

É sobre cantar e poder escutar

Mais do que a própria voz

É sobre dançar na chuva de vida

Que cai sobre nós.

É saber se sentir infinito

Num universo tão vasto e bonito

É saber sonhar

E, então, fazer valer a pena cada verso

Daquele poema sobre acreditar.

Não é sobre chegar no topo do mundo

E saber que venceu

É sobre escalar e sentir

Que o caminho te fortaleceu

É sobre ser abrigo

E também ter morada em outros corações

E assim ter amigos contigo

Em todas as situações.

A gente não pode ter tudo

Qual seria a graça do mundo se fosse assim?

Por isso, eu prefiro sorrisos

E os presentes que a vida trouxe

Pra perto de mim.

sábado, 18 de novembro de 2023

RESENHA DO FILME "O MILAGRE DE TYSON"

 

Como professora Especialista em Educação Especial e Inclusiva recomendo aos meus leitores o filme, “O Milagre de Tyson” é uma história comovente e inspiradora que aborda temas importantes como autismo, bullying e integração no esporte. O filme é bem dirigido e atuado, e a mensagem de esperança e superação é tocante. O legal do filme é que o papel principal interpretado por Major Dodson, que de fato é autista, o que torna a interpretação mais autêntica.

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

MÔNICA E O AMOR DE DEUS

 


Santa Mônica, alma generosa,

Suas preces de mãe, sempre zelosa,

Teceu laços de amor em oração,

Pelo filho, buscando a redenção.

 

O amor de Deus, tão vasto e profundo,

Como o oceano azul, sem fim, sem fundo,

Envolve-nos com ternura e calor,

Guiando-nos com um abraço de amor.

 

Santa Mônica, exemplo de fé,

Nas lutas da vida, não recuou sequer,

Sua crença na graça divina a guiou,

E em perseverança, ela triunfou.

 

terça-feira, 11 de julho de 2023

RESENHA DO FILME COMO ESTRELAS NA TERRA


"Como Estrelas na Terra" é um filme indiano lançado em 2007, com direção de Aamir Khan e Amole Gupte. O filme também é conhecido pelo título internacional "Taare Zameen Par". A história gira em torno de um jovem chamado Ishaan, interpretado por Darsheel Safary, que enfrenta dificuldades na escola devido a uma dislexia não diagnosticada.

A trama se desenrola quando Ishaan é enviado para um internato após apresentar um desempenho acadêmico insatisfatório. Lá, ele encontra um professor de artes, interpretado pelo próprio Aamir Khan, que percebe as dificuldades de Ishaan e se dedica a entendê-lo. O professor descobre que Ishaan tem dislexia, uma condição que afeta sua habilidade de ler e escrever.

"Como Estrelas na Terra" aborda de forma sensível e comovente a jornada de Ishaan e sua luta para ser compreendido e aceito. O filme explora as dificuldades enfrentadas por crianças com dislexia e a importância de um ambiente educacional inclusivo, que valoriza as habilidades individuais e oferece apoio adequado.

Além de sua mensagem poderosa sobre a dislexia, o filme também aborda questões mais amplas, como a pressão acadêmica excessivamente enfrentada por crianças na sociedade contemporânea, as expectativas dos pais e a importância de se inspirar a criatividade e a individualidade.

Uma das maiores forças do filme é a atuação do jovem Darsheel Safary no papel de Ishaan. Sua interpretação é cativante e emocionalmente convincente, transmitindo as lutas internas e a inocência do personagem de maneira tocante. Aamir Khan também entrega uma atuação sólida como o professor carinhoso e dedicado.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Literatura Amazônica


 

A literatura amazônica refere-se à produção literária que tem a região amazônica como cenário, tema ou fonte de inspiração. É um campo vasto e diversificado, que abrange uma variedade de gêneros, estilos e abordagens.

A literatura amazônica retrata a rica e complexa realidade da Amazônia, explorando questões como a natureza exuberante, a diversidade cultural, os desafios socioambientais, as tradições indígenas e o estresse entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Um dos principais temas na literatura amazônica é a relação entre o homem e a natureza. Autores amazônicos frequentemente descrevem a floresta como uma entidade viva e poderosa, cheia de mistérios e simbolismos. Essa conexão profunda com o meio ambiente é explorada em obras que abordam a biodiversidade, a espiritualidade indígena e as questões ambientais.

Alguns autores renomados da literatura amazônica incluem:

domingo, 9 de julho de 2023

RESENHA DO ROMANCE "CHOVE NOS CAMPOS DE CACHOEIRA"


"Chove nos Campos de Cachoeira", publicado em 1941, é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome escrita por Dalcídio Jurandir. Ambientado no arquipélago de Marajó, no estado do Pará, o romance nos transporta para um mundo repleto de vida, cultura e desafios.

A história se desenrola em torno de uma família de pescadores, os Meneses, que vivem em uma comunidade isolada, às margens do rio Pará. O autor retrata de forma vívida a rotina dessas pessoas simples e suas interações com a natureza exuberante da região. A vida na ilha é árdua, marcada por tempestades, cheias do rio e dificuldades econômicas, mas também revela a força, a resiliência e os laços familiares que os mantêm unidos.

Dalcídio Jurandir

Dalcídio Jurandir Pereira, foi um renomado escritor brasileiro. Ele nasceu em Ponta do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, em 1909, e faleceu em 1979, em Belém, no estado do Pará. Dalcídio Jurandir é considerado um dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira.

A obra mais famosa de Dalcídio Jurandir é a trilogia "Chove nos Campos de Cachoeira", composta pelos livros "Chove nos Campos de Cachoeira" (1941), "Água Mãe" (1945) e "Cinzas das Horas" (1951). Essa trilogia retrata a vida dos habitantes do arquipélago de Marajó, no Pará, e é considerada uma das mais importantes obras da literatura regionalista brasileira. 

A escrita de Dalcídio Jurandir é marcada pela valorização da cultura e do modo de vida da região amazônica. Ele retratava com sensibilidade e realismo as dificuldades, os costumes, as tradições e a luta diária das pessoas que habitavam essas áreas remotas. 

Além da trilogia, Dalcídio Jurandir também escreveu outros romances, contos e crônicas, como "Belém do Grão Pará" (1957) e "Três Casas e um Rio" (1974), que também abordam a vida na região Norte do Brasil.

Dalcídio Jurandir recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira, sendo reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros do século XX. Sua contribuição para a literatura regionalista e sua capacidade de retratar com maestria a realidade amazônica fazem de suas obras um importante legado para a cultura brasileira.

 


 

terça-feira, 4 de julho de 2023

Rimas poéticas

 

As rimas poéticas são elementos fundamentais na construção de poemas e versos. Elas consistem na repetição de sons finais de palavras em diferentes versos, criando uma sonoridade e um ritmo característicos. As rimas podem ocorrer no final de versos (rima externa) ou dentro dos versos (rima interna).

Existem diferentes tipos de rimas, que podem variar em relação aos sons repetidos. Alguns exemplos são:

    Rima perfeita: ocorre quando há uma correspondência exata de sons entre as palavras finais dos versos. Exemplo: amor / flor.

    Rima rica ou rima consoante: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons semelhantes, mas não idênticos. Pode ser uma rima entre vogais (amor / dor) ou entre consoantes (cantar / lutar).

    Rima toante: ocorre quando há uma semelhança sonora entre as vogais finais dos versos, mas não entre as consoantes. Exemplo: luz / azul.

    Rima pobre: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons muito diferentes. Exemplo: amor / tempo.

Além desses tipos de rimas, existem também as rimas internas, que ocorrem dentro dos versos, criando uma repetição sonora no meio do poema. Essas rimas internas podem ocorrer em diferentes posições dentro dos versos, como no início, no meio ou no final de uma palavra. 

As rimas poéticas desempenham vários papéis na poesia. Elas ajudam a criar um ritmo, uma musicalidade e uma cadência nos versos, contribuindo para a harmonia e a fluidez do poema. As rimas também auxiliam na memorização e na enfatização de certos versos, tornando-os mais impactantes.

É importante ressaltar que nem todos os poemas necessariamente apresentam rimas. Existem diversas formas de expressão poética que não utilizam a rima, como o verso livre ou o poema em prosa. A escolha de usar ou não rimas depende do estilo do poeta e do efeito que ele deseja criar em seu poema.

As rimas poéticas têm sido utilizadas ao longo dos séculos em diferentes tradições literárias ao redor do mundo, proporcionando uma rica variedade de formas poéticas e estilos. Elas são uma ferramenta poderosa para transmitir sentimentos, ideias e imagens por meio da linguagem poética.


terça-feira, 13 de junho de 2023

A Lenda do Manacá.

Diz a lenda que em uma terra bem distante onde as flores encantavam a todos, o rei pediu novas flores a seus súditos.

Em cada casa era cultivada com muito carinho sementes diferentes para levar a apreciação do rei. Neste ano em especial ele não queria as plantas florescidas.

Pediu para cada um colocar as sementes em vasos, quando florescessem ele chamaria o ganhador.

O rei também dizia que se a flor conquistasse o coração de alguma de suas filhas o jardineiro poderia com ela se casar.

Numas destas famílias, dois irmãos se mantinham ocupados a criar belas plantas.

Um criou uma delicada flor branca e o outro a mesma delicada flor num tom lilás bem suave.

A vontade de vencer era muita. Mas estava deixando os irmãos infelizes. O amor fraternal falava mais alto.

Man semeou a flor branca e Acá semeou a lilás. E em cada vaso tinha o nome do criador da nova planta.

Durante a noite Man resolveu mudar as sementes porque acreditava que a sua seria a vencedora. E assim colocou a sua semente no vaso do irmão.

Ele pensou: meu irmão é mais velho e vai ficar muito feliz casando com a filha do rei.

Eu tentarei no próximo ano.

Uma fada vendo o acontecido se encheu de ternura e durante a noite dividiu e misturou as sementes.

No dia marcado todos levaram ao palácio os vasos com as sementes plantadas.

Caberia as filhas do rei aguá-las até florescerem.

E poderiam escolher casar com o dono da mais bela flor, se esta fosse a sua vontade.

E assim na primavera todos os vasos estavam floridos.

E as princesas se encantaram com dois vasos em especial.

Eles tinham flores lilases e brancas.

Em dois vasos nasceram flores idênticas. Flores de duas cores nascidas de uma só planta.

Cada vaso tinha o nome de quem plantou. Numa estava escrito Man e no outro Acá.

O rei anunciou que as duas plantas iguais seriam as vencedoras e teriam um só nome e assim nasceu o manacá.

E as filhas do rei ao conhecerem os nobres irmãos jardineiros, criadores de tão lindas flores se apaixonaram como que por encanto.

E neste lindo reino ,reina paz e harmonia a sombra dos “manacás”.