terça-feira, 11 de julho de 2023

RESENHA DO FILME COMO ESTRELAS NA TERRA


"Como Estrelas na Terra" é um filme indiano lançado em 2007, com direção de Aamir Khan e Amole Gupte. O filme também é conhecido pelo título internacional "Taare Zameen Par". A história gira em torno de um jovem chamado Ishaan, interpretado por Darsheel Safary, que enfrenta dificuldades na escola devido a uma dislexia não diagnosticada.

A trama se desenrola quando Ishaan é enviado para um internato após apresentar um desempenho acadêmico insatisfatório. Lá, ele encontra um professor de artes, interpretado pelo próprio Aamir Khan, que percebe as dificuldades de Ishaan e se dedica a entendê-lo. O professor descobre que Ishaan tem dislexia, uma condição que afeta sua habilidade de ler e escrever.

"Como Estrelas na Terra" aborda de forma sensível e comovente a jornada de Ishaan e sua luta para ser compreendido e aceito. O filme explora as dificuldades enfrentadas por crianças com dislexia e a importância de um ambiente educacional inclusivo, que valoriza as habilidades individuais e oferece apoio adequado.

Além de sua mensagem poderosa sobre a dislexia, o filme também aborda questões mais amplas, como a pressão acadêmica excessivamente enfrentada por crianças na sociedade contemporânea, as expectativas dos pais e a importância de se inspirar a criatividade e a individualidade.

Uma das maiores forças do filme é a atuação do jovem Darsheel Safary no papel de Ishaan. Sua interpretação é cativante e emocionalmente convincente, transmitindo as lutas internas e a inocência do personagem de maneira tocante. Aamir Khan também entrega uma atuação sólida como o professor carinhoso e dedicado.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Literatura Amazônica


 

A literatura amazônica refere-se à produção literária que tem a região amazônica como cenário, tema ou fonte de inspiração. É um campo vasto e diversificado, que abrange uma variedade de gêneros, estilos e abordagens.

A literatura amazônica retrata a rica e complexa realidade da Amazônia, explorando questões como a natureza exuberante, a diversidade cultural, os desafios socioambientais, as tradições indígenas e o estresse entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Um dos principais temas na literatura amazônica é a relação entre o homem e a natureza. Autores amazônicos frequentemente descrevem a floresta como uma entidade viva e poderosa, cheia de mistérios e simbolismos. Essa conexão profunda com o meio ambiente é explorada em obras que abordam a biodiversidade, a espiritualidade indígena e as questões ambientais.

Alguns autores renomados da literatura amazônica incluem:

domingo, 9 de julho de 2023

RESENHA DO ROMANCE "CHOVE NOS CAMPOS DE CACHOEIRA"


"Chove nos Campos de Cachoeira", publicado em 1941, é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome escrita por Dalcídio Jurandir. Ambientado no arquipélago de Marajó, no estado do Pará, o romance nos transporta para um mundo repleto de vida, cultura e desafios.

A história se desenrola em torno de uma família de pescadores, os Meneses, que vivem em uma comunidade isolada, às margens do rio Pará. O autor retrata de forma vívida a rotina dessas pessoas simples e suas interações com a natureza exuberante da região. A vida na ilha é árdua, marcada por tempestades, cheias do rio e dificuldades econômicas, mas também revela a força, a resiliência e os laços familiares que os mantêm unidos.

Dalcídio Jurandir

Dalcídio Jurandir Pereira, foi um renomado escritor brasileiro. Ele nasceu em Ponta do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, em 1909, e faleceu em 1979, em Belém, no estado do Pará. Dalcídio Jurandir é considerado um dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira.

A obra mais famosa de Dalcídio Jurandir é a trilogia "Chove nos Campos de Cachoeira", composta pelos livros "Chove nos Campos de Cachoeira" (1941), "Água Mãe" (1945) e "Cinzas das Horas" (1951). Essa trilogia retrata a vida dos habitantes do arquipélago de Marajó, no Pará, e é considerada uma das mais importantes obras da literatura regionalista brasileira. 

A escrita de Dalcídio Jurandir é marcada pela valorização da cultura e do modo de vida da região amazônica. Ele retratava com sensibilidade e realismo as dificuldades, os costumes, as tradições e a luta diária das pessoas que habitavam essas áreas remotas. 

Além da trilogia, Dalcídio Jurandir também escreveu outros romances, contos e crônicas, como "Belém do Grão Pará" (1957) e "Três Casas e um Rio" (1974), que também abordam a vida na região Norte do Brasil.

Dalcídio Jurandir recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira, sendo reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros do século XX. Sua contribuição para a literatura regionalista e sua capacidade de retratar com maestria a realidade amazônica fazem de suas obras um importante legado para a cultura brasileira.

 


 

terça-feira, 4 de julho de 2023

Rimas poéticas

 

As rimas poéticas são elementos fundamentais na construção de poemas e versos. Elas consistem na repetição de sons finais de palavras em diferentes versos, criando uma sonoridade e um ritmo característicos. As rimas podem ocorrer no final de versos (rima externa) ou dentro dos versos (rima interna).

Existem diferentes tipos de rimas, que podem variar em relação aos sons repetidos. Alguns exemplos são:

    Rima perfeita: ocorre quando há uma correspondência exata de sons entre as palavras finais dos versos. Exemplo: amor / flor.

    Rima rica ou rima consoante: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons semelhantes, mas não idênticos. Pode ser uma rima entre vogais (amor / dor) ou entre consoantes (cantar / lutar).

    Rima toante: ocorre quando há uma semelhança sonora entre as vogais finais dos versos, mas não entre as consoantes. Exemplo: luz / azul.

    Rima pobre: ocorre quando as palavras finais dos versos têm sons muito diferentes. Exemplo: amor / tempo.

Além desses tipos de rimas, existem também as rimas internas, que ocorrem dentro dos versos, criando uma repetição sonora no meio do poema. Essas rimas internas podem ocorrer em diferentes posições dentro dos versos, como no início, no meio ou no final de uma palavra. 

As rimas poéticas desempenham vários papéis na poesia. Elas ajudam a criar um ritmo, uma musicalidade e uma cadência nos versos, contribuindo para a harmonia e a fluidez do poema. As rimas também auxiliam na memorização e na enfatização de certos versos, tornando-os mais impactantes.

É importante ressaltar que nem todos os poemas necessariamente apresentam rimas. Existem diversas formas de expressão poética que não utilizam a rima, como o verso livre ou o poema em prosa. A escolha de usar ou não rimas depende do estilo do poeta e do efeito que ele deseja criar em seu poema.

As rimas poéticas têm sido utilizadas ao longo dos séculos em diferentes tradições literárias ao redor do mundo, proporcionando uma rica variedade de formas poéticas e estilos. Elas são uma ferramenta poderosa para transmitir sentimentos, ideias e imagens por meio da linguagem poética.